segunda-feira, 23 de abril de 2012

INSETOS ROBÔS

Goiânia - Ano II - 105

Olá Químicos e Agregados.

O Instituto de Química, por meio do LEQUAL, está desenvolvendo alguns tipos se robôs imóveis para ensinar química. O primeiro deles é um robô imóvel tabela periódica. Não. Ainda não demos um nome para ele. 

Quem esteve no espaço das profissões pôde dar uma olhadinha nele e até interagir com o danado.

Mas pelo que vi e li em um artigo no Journal of American Chemical Society, uma das principais revistas científicas na área de química, da ACS (American Chemical Society), a gente ainda está muuuiiito no começo.

Olha só. Os caras, liderados pelo Dr. Evgeny Katz, da Universidade Clarkson, em Nova York conseguiram a proeza de, como direi, "robotizar" um caracol. Como fizeram? Mais ou menos assim: pegaram um caracol vivo e colocaram, entre a concha (casinha, ou sei lá o que seja aquilo) do caracol e sua cabeça, dois eletrodos, revestidos de enzimas. Pois é, nessa área na qual foram colocados os eletrodos de enzimas é uma região com alta densidade de glicose.

Resumindo: as enzimas presentes no eletrodo iniciam algumas reações químicas que produzem um fluxo de elétron que se utilizam do meio presente, no caso, as moléculas de glicose.

A ideia é que essas reações que produzem eletricidade sejam sempre retroalimentadas pela glicose, produzida pelo caracol em uma sistema de abastecimento e gasto de energia.

Pra quê isso tudo? Ora, para, através de um sistema de eletrodos, poder guiar o inseto. Por exemplo, levá-lo para dentro de uma escola esvaziada após uma ameaça de bomba ou ainda, diversas incursões nas quais um robô normal seria difícil de guiar. Interessante lembrar que caracóis e baratas (sim, já fizeram com baratas, o mesmo grupo) podem adentrar facilmente em qualquer ambiente, pequeno ou grande.

E você aí, com medo de uma barata. Sem bem que você pode ter razão, vai que seja uma dessas robóticas, né?

Quer ler o artigo completo? Se der sorte, ainda está disponível aqui:


Um mol de abraços a todos.